NA ESPESSURA DO TEMPO




Outra coisa,
é este meu olhar sombrio
a falar-te de todas as palavras
que não soubeste escutar,
de todas as lágrimas
que não viste perecerem
nos meus lábios trémulos...
Perdi-me na espessura do tempo
e agora ele serpenteia-se
neste amor imenso
que habita o meu peito de mulher.
Não vás por aí,
que os caminhos são pedregosos
e as ruelas quedam-se
em cada encruzilhada
que te esconde
que o tempo se esgota,
mas está longe do fim!


05.12.2011

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6 comentários

  1. Olá, Ana.
    Quando as palavras caem em campo deserto, são lágrimas que as acompanham.
    Poema bonito, ainda que triste, como é trsite o peito da mulher que acolhe tanto amor.

    bj amg

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  2. Maravilhosa tua poesia e teu blog está muito lindo, bem apresentado! Ótimo fds! bjs, chica

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  3. Ana esta poesia é de uma beleza sem fim.
    beijinhos
    Léah

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